A revolucionária palavra… CUBA

Este textito vai ser redigido em forma de resposta. Muitas das “dúvidas” apresentadas no texto abaixo, mais do que tendo como enfoque o regime cubano, têm como motivo um modelo de sociedade diferente.
Assim diz Hipnotic (por economia de palavras h) que Cuba é a ilha que mais mistério e contradição lhe provocam… que o povo cubano é interessante e interessado. Interessante porque tem cultura, diz. Interessado pq quer fazer negócio… um conselho: da próxima vez que estejas em Cuba, experimenta potenciar o que de interessante tem o cubano, sem pré-conceitos. Certamente que se o cubano vir em ti outra fonte de interesse que não seja exclusivamente uma carteira recheada, a primeira contradição fica desfeita e as reservas nas palavras desvanecem.

Outro pré-conceito subjacente à elaboração do texto pelo h, é o de que Fidel tem o poder pleno, quase lhe parece um monarca (coisa do tipo forbes)… Diz h que teve de negligenciar companheiros para tal… pois então não é que o poder em Cuba é dos cubanos? Muito mais que de um, conhecido internacionalmente, o poder é efectivado precisamente para e com o povo. Senão, como justificar o que de interessante tem o cubano? Ou o seu “ex-libris”? ou mesmo, uma “sociedade mais justa que a portuguesa”?
Podemos elaborar tantas contradições quanto os pré-conceitos com que olhamos as coisas… muitas vezes o “problema” é que não há contradições, ou essas contradições. Apenas pré-conceitos!

Diz depois o h, que dizer que não se é comunista e dois anos depois que se é marxista-leninista é uma contradição ligeiramente contraditória… então, poder-se-ia afirmar, o inverso. Que um tipo que há dois anos se dizia marxista-leninista e hoje não é comunista é contraditório. Contradição seria dizer às 17h não sou comunista perante fulano e, às 17 e 15 que se é marxista-leninista com beltrano… confundir um processo com uma contradição é ligeiramente forçado…

Quanto às CDR’s, não sei quantas h visitou… nem percebo aquilo do “expoente do poder democraticamente permissivo”… das que visitei, do vi enquanto turista, foi uma organização onde se efectiva o poder popular.

Seguem-se as liberdades individuais… quais são as que estão amputadas? Como é óbvio em Cuba existe uma Constituição que, ao contrário de muitos países, é respeitada! E é uma Constituição onde as liberdades colectivas (porque se destinam ao colectivo) são efectivadas pelo conjunto dos indivíduos (1+1=11 000 000)! O direito a aprender, numa escola pública, gratuita e, a comprovar pelos indícios, de qualidade é um preceito Constitucional cumprido. Da mesma forma o direito à Saúde! também com o pão é assim! Com a habitação fica cumprido o belo sonho, transformado em música, da paz, do pão, da educação, saúde e da habitação.

É claro que Cuba não é um paraíso… mas está longe, muito longe, de ser o inferno que por cá se pinta…

Seguem-se as questões colocadas por h… da posição entre Fidel e EUA. A questão não está em Fidel, está numa revolução alicerçada num passado de luta e resistência, de afirmação e soberania. Numa das muitas conversas com cubanos (nenhum trabalhava com turistas…) dizia-me “eu sei o que é ser livre… a revolução continua”.
Abertura democrática. Gostava que h definisse democracia. Gostava mesmo para ver do que falamos. E que não fosse a um dicionário, e chapasse aqui a definição. Sabemos que a deturpação que conceitos como “liberdade”, “terrorismo”… portanto e parece-me que a pergunta vai mais ou menos no sentido de “será que se a ingerência do império aumentar em Cuba, ela pode seguir a ser mais “justa que Portugal”? e então lá vem o conceito de democracia e a grande contradição plasmada em todo o último post…uma contradição que não é do regime, mas de quem escreve sobre ele. Uma contradição que todos os dias os trabalhadores e povos das “democracias” ocidentais se deparam. Regimes “democráticos” onde quem decide é um punhado de grandes capitalistas, em detrimento de todo um povo. Onde que enriquece é o grande e o trabalhador empobrece trabalhando.

O exemplo de resistência do povo cubano, a sua luta por uma sociedade mais justa, os benefícios colectivos de cada cubano, provam que Cuba vencerá! E claro, muito claro, que a vitória de Cuba será sempre a vitória do seu povo.

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