Apito Dourado, dois exemplos:


Domingo, 7 de Janeiro de 2007
IV eliminatória da Taça de Portugal
FC PORTO - ATLÉTICO


" aos 95 minutos !!!!! e com o Porto a perder por 1 a 0, o árbitro "descobre" uma grande penalidade na área do Atlético. Quaresma falha e o Porto é eliminado da Taça.


Terça feira, 30 de Janeiro de 2007
Nomeação de árbitros para a 17ª jornada da Liga


Depois da derrota do Porto com a União de Leiria e das furiosas criticas à equipa de arbitragem e queixas à Liga, esta, numa atitude de subserviência perante o FCPorto, não nomeou Elmano Santos para nenhum jogo!!!!Ou seja, nomear árbitros que estão envolvidos no caso Apito Dourado não tem problema, ter um Presidente da AG da Liga indiciado também não tem problema, mas nomear um árbitro alvo de criticas do FC Porto? Qual será o comportamento deste senhor quando voltar a arbitrar um jogo do Porto? e do Sporting ou Benfica?

Parabéns ao nosso DEZ!!!!!

O milagre da multiplicação segundo o papa

Uma boa ideia...

Gostei, e pareceu-me um texto com uma ironia bastante refinada.
Aconselho a leitura do texto integral, pois tem pormenores interessantes.
Eu acrescentaria que podiam ir para Marte... E mesmo assim, não sei...



Retirado daqui

Os gregos é que a puxam


Um carro em chamas na capital grega, Atenas, após os confrontos entre a polícia de choque e estudantes, que se opõem aos planos governamentais de alterar a 16ª da Constituição. Os alunos crêem que esta alteração irá abrir caminho para a proliferação das universidades privadas no país. Os protestos surgem na continuação das manifestações iniciadas na abertura do ano escolar, apoiando uma greve de professores primários que paralizou o ensino grego durante seis semanas.

texto retirado aqui
foto da EPA

Desde Miguel Sousa Tavares aos Gatos Fedorentos, desde Dias Ferreira às revistas popularuchas de televisão como a TV 7 Dias, o ataque a Carolina Salgado foi avassalador. Mal se soube que a senhora tinha escrito um livro onde contava pormenores sobre a vida com Pinto da Costa e revelava alguns dos métodos do presidente do FC Porto para atingir os seus objectivos, o coro de protestos foi imenso. O tom de superioridade moral da maioria foi espantoso: para quase todos, tratava-se de uma senhora reles, sem carácter, duvidosa. Numa palavra, tratava-se de um alvo a abater, e depressa. A tentativa de assassinato de carácter que toda esta gente fez a Carolina Salgado é reveladora, não só dos instintos machistas grosseiros e boçais que ainda prevalecem por cá, como dos instintos de classe.

Carolina Salgado não é uma menina bem, não vem de boas famílias, cometeu muitos erros na vida, comeu o pão que o diabo amassou, deixou-se usar numa guerra suja, meteu a mão na anca quando foi preciso e sujou as mãos quando lhe pediram. Sim, é tudo verdade, e também trabalhou como alternadeira, no Calor da Noite. Porém, isso não a diminui aos olhos do mundo, não lhe retira força. Bem pelo contrário. A vontade expressa de a enxovalharem, de a vilipendiarem, é apenas uma estratégia, reveladora de um preconceito fortíssimo, um preconceito vil e ignóbil, daqueles que se julgam virtuosos. É tão fácil atirar-lhe pedras, cuspir-lhe na reputação. Tal como muitos chamaram às vítimas do processo Casa Pia prostitutos e mentirosos, agora também chamam a Carolina tudo e mais alguma coisa. É preciso diminuí-la, desgastá-la, descredibilizá-la. A defesa de Pinto da Costa já começou, e os seus lacaios fazem-lhe o servicinho, tendo por isso como aliados os idiotas úteis do costume. É preciso baralhar o povo, confundir as pessoas, para os imorais triunfarem.

Mas, convém ter bem a noção do que se está a passar.

Pela primeira vez em vinte e tal anos, houve um terramoto no Porto. Sim, um terramoto de grau muito elevado.

As coisas que Carolina revela, e a coragem com que o faz, são terríveis, e mostram que tudo o que se suspeitava pode bem ser verdade.

Aqui há uns anos, quando José Mourinho regressou ao Porto, já como treinador do Chelsea, levou seguranças, e perguntaram-lhe porque o fazia.

Ele respondeu: "quando vou a Palermo, tem de ser assim". Palermo...Palermo é a capital da Sicília, terra da Mafia, da Cosa Nostra.

José Mourinho tinha sido treinador do FC Porto, onde tinha vencido uma taça UEFA e uma Liga dos Campeões. Sabia do que falava. Ele vira, por dentro, como funcionava a casa de Pinto da Costa, quais os métodos e as artes. E falava em Palermo... Pena que não tenha sido mais corajoso, contando o que viu. Coragem essa que não falta a Carolina Salgado, fazendo com isso saltar dos eixos o futebol português. Agora, parece ter chegado o tempo de começarmos a saber o que se passa. Agora, esse poder oculto do futebol português vai submergir, vai ser posto a nu, e vai queimar muita gente.

Agressões a vereadores de Gondomar, conversas com árbitros em casa, gavetas cheias de dinheiro, colaborações secretas com a PJ do Porto, controlo das classificações do árbitros, suspeitas de associação criminosa. Ao pé das acusações que caiem sobre Pinto da Costa, Vale e Azevedo parece um aprendiz e no entanto foi parar à cadeia. Veremos se a justiça portuguesa considera mais grave uma burla do que uma associação criminosa.

Mas, nos salões bem pensantes de Portugal, nas redacções dos jornais, nos cafés, o que está a dar é achincalhar Carolina Salgado. Chamar-lhe nomes, gozar com ela, é que é giro. Os portugueses são um povo muito curioso, nunca levam a sério o que é sério, preferem a reputação à substância.

Por causa dessa característica antropológica, transformam tudo num espectáculo de circo, sem perceber que assim contribuem para perpétuar uma sujeira e não para a limpar. Mas, enquanto há vida, há esperança.

Em Palermo, as coisas também mudaram um dia...

"Artigo de Domingos Amaral, no Diário Económico "

e para o nosso amigo no Rio... aquele abraço!


fotografia da autoria de Ricardo Zerrenner, retirada daqui


60 anos bem passados



Nem com um pénalti






Twigy ou Hotel Universal?

Peço desculpa por não saber se este será o sitio indicado para fazer este reparo, mas, como espaço amplo de discussão, gostaria de deixar aqui firmada a minha posição.
Passagem de ano...
Onde?
Com quem?
Foi esta a dúvida que me assolou pouco tempo antes do Natal.
Falo com um amigo, que trouxe mais outro amigo, que trouxe mais um amigo, e assim fomos 8 amigos de viagem para o Gerês...
Casa engraçada, nada de luxuoso, mas não se pedia mais para esse dia.
Companhia do melhor possivel.
Dia 31 de dezembro.
23:59...
5... 4... 3... 2... 1... PUM!!!
Feliz Ano Novo!!!
Com uns copos na mão e mais uns quantos na cabeça, decidimos passear as ruas da Vila do Gerês, para dar os Bons Anos aos transeuntes.
Tudo corria bem...
Onde haverá um sitio porreiro para abanar o esqueleto?
Ou só para tomar mais um copo?
Encontramos um espaço chamado Twigy Bar?
Bem, vamos lá a isso...
Chegados à porta, 3 individuos.
Como não houve apresentações, presumo que fosse o dono, o segurança e o relações públicas...
Não podemos entrar????
Mas a casa nem sequer está cheia!!!
Ainda pensamos que fosse uma brincadeira, e como tal, brincamos também!!!
Tinhamos um saquinho de chocolates, que partilhamos com eles...
Não no intuito de subornar, mas de desejar um bom ano...
Nem assim.
Mas lá aceitaram os chocolates na mesma.
De repente, estavamos nós e o relações públicas...
Os outros dois?
Desapareceram... Devem ter ido abanar o esqueleto, na sua casa semi-vazia...
Ah! Lá apareceram os outros 2!!!
O quê???
"Fecha a porta, que esses gajos estão a fazer muito barulho", dizia o dono com o ar convicto do segurança...
Não vale a pena fechar a porta, dissemos nós.
Somos nós que não queremos ficar.
E partimos.
A meio caminho para casa, passamos à porta do Hotel Universal.
Olhamos para dentro, e havia daquelas festarolas todas chiques, com direito a fato e gravata, bem como a vestido de gala...
Vamos desejar os Bons Anos aqui também?
Mão na porta...
Olha, aqui também há segurança...
Bem, vamos lá embora...
Olho para trás e digo: "desta vez ainda é pior... vem aí o dono do Hotel".
E era mesmo.
O Sr. Carlos Padrão.
Após 5 minutos de conversa à porta do Hotel Universal, aconteceu o inimaginável...
Entrem...
"não, deixe estar, não vale a pena... Estavamos só a passear pela rua e desejar um Óptimo 2007 para todos"...
Entrem...
Levou-nos até ao interior do Hotel.
Serviu-nos do mesmo champanhe que bebia.
Também têm ali bolo, fruta, queijos, etc...
Não obrigado, acabamos de jantar...
A gente só vinha mesmo passear e desejar bom ano novo...
Por ali ficamos, na mesma mesa que ele, a conversar com ele, mais de uma hora.
Acabamos por aceitar um chocolate quente.
Por fim, lá ganhamos alguma vergonha, despedimo-nos do Sr. Carlos Padrão, e viemos para casa, acabar com aquelas bebidas que ainda tinham sobrado do ano anterior.
Fiquei completamente transtornado com a diferença de atitudes entre as duas personagens que nos tinham calhado na rifa...
Percebi, que não foi só uma questão de dimensão das casas, mas também de dimensão humana, de formação, de educação, quer pessoal, quer cívica.
Por isso, vos digo uma coisa, não tenho dúvidas, se me perguntarem:
"No Gerês, Twigy ou Hotel Universal?"
Hotel Universal!!!
Sem dúvida!!!
E para quem for somente com a ideia de abanar o esqueleto, sempre pode aproveitar a Discoteca Universal, mesmo ao lado do Hotel...
Pelo menos aí encontram-se pessoas simpáticas!!!
Já agora se me for permitido, deixem-me também acabar o agradecimento:
Obrigado Sr. Carlos Padrão, por nos ter aturado, e por ter tornado ainda melhor esta passagem de ano.
Obrigado Nelson.
Obrigado Sousa.


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