É sempre a cortar!!!





"Sócrates corta investimento para reduzir défice de 2007"

"Para ter um défice de 3,3%, o Governo corta 330 milhões.
A tradição ainda é o que era e o investimento público, a despesa onde é mais fácil cortar, continua a ajudar à correcção das contas públicas portuguesas.
Os dados do reporte são em contabilidade nacional, a abordagem que interessa a Bruxelas para medir o cumprimento do Pacto de Estabilidade, pelo que esta redução é, de facto, em investimentos como em estradas ou em hospitais. Ou seja, para cumprir as metas para o défice e acelerar a consolidação orçamental, o Governo está a cortar naquela que é considerada despesa virtuosa – ao contrário da despesa corrente –, aquela que garante mais crescimento económico no futuro.
Por subsectores, a redução adicional do défice em 2007 vem sobretudo da Administração Central – ministérios e fundos e serviços autónomos, como a Saúde ou a Educação Superior."

Imagem daqui e artigo daqui

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Quem diz o que pensa não merece castigo...

Por momentos, esqueceu-se que estava em público, caiu-lhe a máscara, disse o que lhe ia na alma, e já não foi a tempo de emendar...
Pode ser que lhe apanhem mais destas.

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The land of the free and the home of the brave

Polícia silenciou estudante com choque eléctrico

Imagens da detenção de Andrew Meyer foram divulgadas na Internet Um estudante universitário da Florida, que questionava o ex-candidato presidencial John Kerry, foi silenciado pela polícia com choques eléctricos. As imagens da detenção correram mundo pela Internet e tornaram Andrew Meyer, de 21 anos, numa estrela, além de terem lançado o debate sobre violência policial nos EUA.

O estudante, conhecido na universidade pelas suas brincadeiras, perguntava ao senador Kerry porque é que tinha reconhecido tão rapidamente a sua derrota em 2004 para George Bush e também se era verdade que ambos pertenciam à mesma sociedade secreta. A meio das perguntas, os organizadores do debate na universidade desligaram o microfone, ao mesmo tempo que a polícia avançou para Meyer. Este, repetindo várias vezes "O que é que eu fiz?", foi afastado e, já no chão, atingido pelos choques eléctricos de uma Taser. No vídeo ouvem-se os seus gritos de dor.

Andrew Meyer foi detido e acusado de resistir às autoridades e perturbar a calma, tendo passado a noite de segunda para terça-feira na prisão. Cerca de duas dezenas de estudantes criticaram a violência dos polícias da universidade, tendo sido aberta uma investigação para apurar se a arma foi usada correctamente ou não.

Entretanto, Meyer tornou-se numa estrela da Internet, com o vídeo a ser visto por mais de dois milhões de internautas no YouTube. Quanto a Kerry, também criticou a detenção: "Em 37 anos de eventos públicos, através de guerras, protestos e situações muito emotivas, nunca vi um diálogo acabar assim. Acho que conseguiria ter resolvido a situação sem interrupções."
Com agências

In Diário de Notícias de 20/09/2207



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Mais uma do Bloco Central

Crimes económicos em alto risco de arquivamento


A quase totalidade dos processos de crime económico, corrupção e de outros crimes complexos poderão vir a ser arquivados, na sequência da entrada em vigor do novo Código de Processo Penal (CPP), segundo adiantou, ao JN, o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ (ASFIC), Carlos Anjos. O dirigente tem uma expressão para classificar a situação "É o descalabro total".

Em causa estão os prazos que a nova lei prevê, bastante mais reduzidos, a que se agrega a falta de recursos humanos para apoio à investigação. "São processos normalmente morosos, que não se coadunam com os tempos de investigação que a nova lei prevê", apontou o presidente da ASFIC. Muitos dos processos estão no Ministério Público, que os está a avaliar - um por um - à luz da nova lei. "Ou acusa ou manda para arquivamento, mas é muito provável que o destino da quase totalidade seja o arquivamento. É difícil, para já, avançar um número, mas podemos falar em 70 a 80 por cento".

O novo CPP reduz para oito meses (mais três meses e outro período igual) a investigação, mas Carlos Anjos alerta que "isto é manifestamente insuficiente", tanto mais que, a par da complexidade dos casos, há o problema da falta de recursos, em particular a nível das perícias. "Só há, em todo o país e para todos os processos, 30 peritos financeiros, o que já de si atrasa em média os processos nove a dez meses". Ou seja, feitas as contas, só a peritagem ocupa metade do tempo que a nova lei contempla para a investigação, quando é um elemento essencial, quer para a recolha de prova, quer para alterar mesmo o rumo da investigação.

Mas esta preocupação já tinha sido levada ao ministro Alberto Costa por Santos Cabral, quando era director da PJ, entre 2004 e 2006. "É uma lacuna que já é antiga". E qual foi a resposta do Governo? "Não tive resposta".

Santos Cabral, agora juiz no Supremo Tribunal de Justiça, não poupa críticas também ao novo CPP. "É um modelo que corresponde a uma criminalidade clássica, de um arguido e cinco ou seis testemunhas, é para um modelo simples. Não corresponde, por isso, à criminalidade complexa, em que a investigação é morosa e os processos muito volumosos, com uma pluralidade de actores. Logo, os prazos não correspondem a esta realidade".

O procurador-geral da República alertou ontem, por seu turno, para o perigo de bloqueio à investigação criminal com os novos prazos do Código de Processo Penal (em vigor desde sábado) e defendeu que o Parlamento deve "fazer alguns ajustamentos". "Têm de estar contempladas uma série de excepções" para "atenuar o que não está bem", disse, referindo-se ao alargamento do prazo de investigação para crimes mais complicados, como os económicos.

Mais cauteloso, o ministro da Justiça contrapôs que "os prazos são sempre curtos quando as investigações se revelam complexas". Alberto Costa assegurou que "com novos instrumentos e com esforços adicionais" será possível cumprir os prazos. "O exercício da acção penal também se quer rápido", disse.

O PSD, parceiro do PS no Pacto da Justiça, já manifestou abertura para "alterar o necessário". E o secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues, não recusou, remetendo para a Assembleia da República.

por
Carlos Varela e Isabel Teixeira da Mota

in Jornal de Notícias de 18/09/2007

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A voz que as balas não conseguiram calar

Quanto vale uma vida?


"Comissão terapêutica de hospital recusa fármaco inovador a doente com cancro"

"A Ordem dos Médicos (OM) recebeu uma queixa de um clínico a quem a comissão de farmácia e terapêutica do seu hospital recusou a prescrição de um medicamento inovador a um doente com cancro. (...)
Sem querer adiantar qual é o hospital em causa, Jorge Espírito Santo explicou que o médico pretendia prescrever um antineoplásico a um doente com cancro, um fármaco já autorizado e usado em várias unidades de saúde, mas a comissão de farmácia rejeitou o pedido, apesar de o ter permitido para outro paciente nas mesmas circunstâncias. Um tratamento com este medicamento fica por 2500 a 3000 euros por mês. (...)
Jorge Espírito Santo nota, porém, que não há uma falta de medicamentos oncológicos nos hospitais, mas sim se sente alguma restrição à aquisição de certos fármacos inovadores.
Este problema foi pela primeira vez levantado no Verão do ano passado, depois de as administrações dos três maiores hospitais do país - o Santa Maria, o S. João e os Hospitais da Universidade de Coimbra - terem admitido que estavam a travar a entrada de medicamentos mais recentes (e por isso mais caros) para poderem cumprir o tecto máximo de aumento da despesa estipulado pelo Ministério da Saúde (quatro por cento)."

Artigo daqui

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O principio do fim da acção social escolar...


"Bancos e Governo assinam protocolos para empréstimos aos estudantes universitários"

Artigo daqui

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A Divina Trindande

A nova censura

Encontrei no blogue para mim tanto faz um link para uma entrevista dada, a José Miguel Sardo do DN, por Paul Moreira sobre os novos tipos de censura que passo a transcrever.

Qual é afinal a "nova censura" de que fala no seu livro?

A censura, como a conhecíamos no passado, desapareceu. A censura brutal, se ainda existe, acaba sempre por ser contraproducente, porque hoje tudo acaba por ser divulgado, mas não se imprime na memória, e é exactamente aí que vai incidir o controlo da informação, no controlo da memória. Todo o trabalho dos gabinetes de relações públicas, dos conselheiros de comunicação, é um trabalho de gestão do que vai ficar retido na memória, e de gestão da emoção pública, porque sabemos que o mundo muda cada vez que a emoção pública ultrapassa um certo nível.

Como é que jornalismo pode combater esta tendência?

O jornalismo é uma ferramenta para confirmar a veracidade do espectáculo que nos é apresentado, seja a reputação ou a imagem de uma empresa, de uma instituição ou de um homem político. O jornalista faz a diferença de cada vez que cria emoção pública através de um bom trabalho de investigação apoiado por uma sociedade civil eficaz. Penso, por exemplo, na investigação que fizemos sobre as patentes dos medicamentos genéricos no tratamento da sida em África, fizemos uma grande reportagem sobre o tema depois da organização Médicos sem Fronteiras ter tentado, em vão, atrair a atenção de vários jornais. A organização fez uma campanha fantástica, mas os laboratórios não cederam porque gerem a imagem em permanência e pagam caro por esse trabalho.

Esteve por várias vezes no Iraque em reportagem. Como funcionava a máquina de gestão mediática sobre o terreno?

Antes de mais, era difícil conseguir contar o outro lado da guerra. Só podíamos fazer reportagens 'incorporados' no exército americano, eram eles que nos levavam a todo o lado, ou seja, víamos apenas uma parte da realidade. Este método foi inventado por Jerry Bruckheimer, um grande produtor de cinema norte-americano, o produtor do filme A queda do falcão negro. Ele é o grande teórico do embedment, que permite criar uma empatia entre os soldados e o público norte-americano através dos jornalistas. A partir do momento em que o jornalista vive ao lado do soldado norte-americano passa a ver a guerra através dos olhos do militar, quando tem um problema o militar protege-o e o jornalista acaba por aderir à causa com toda a naturalidade.

E quando pôde passar para "o outro lado", o que é que constatou?

Estive em 2004 com o exército do Medi, xiita, que estava em guerra contra o exército norte-americano. Quando se acompanha o dia-a-dia desta gente acabamos por lhes dar alguma razão. Dissimulam bombas na estrada para defender o bairro, não têm por objectivo visar civis, como por exemplo a Al-Qaeda. No documentário que fizemos descobrimos que os norte-americanos tinham incorporado uma milícia xiita no exército porque não sabiam o que fazer para combater a resistência sunita e aí apercebemo-nos da tentativa de manipulação dos conflitos.

E como se explica que os jornalistas sejam levados a acreditar, por exemplo, nas supostas armas de destruição em massa iraquianas, que afinal nunca existiram?

Pelos métodos de pressão utilizados por Washington... O sistema de manipulação dos jornalistas, neste caso, foi similar ao que foi posto em prática pelo presidente Ronald Reagan durante os conflitos na Nicarágua ou no Paraguai com a criação de uma célula de desinformação, que repete sempre as mesmas informações. Washington aproveitou-se de uma empatia com o público depois dos atentados de 11 de Setembro e da vitória dos conservadores e utilizou-se da cumplicidade de fontes próximas do Pentágono e de certos jornalistas, como Judith Miller do New York Times, que acabou mais tarde por ter que apresentar demissão.

A história pode repetir-se, face à suposta ameaça nuclear do Irão?

A imprensa é trabalhada de forma muito eficaz por Washington, que nos repete que a bomba atómica iraniana poderá estar quase pronta. O Iraque é controlado de facto pelo exército iraniano que mantém como reféns 140 mil militares norte-americanos e é isto o que está verdadeiramente em jogo. As ameaças servem apenas para tentar manter o Irão calmo.

No seu livro diz que 40% da informação publicada nos EUA provém de comunicados de imprensa...

Nos Estados Unidos existem uma série de pequenos jornais que não têm grandes meios e utilizam muitas informações vindas de agências de imprensa. Por exemplo, acompanhei a cobertura do lançamento do novo Airbus A-380 e a maioria dos periódicos falavam do champanhe servido a bordo, das salas, do conforto. Não falaram dos problemas: os atrasos nas encomendas, os problemas económicos, as indemnizações milionárias dos dirigentes. O trabalho dos gestores de imagem é colocar em evidência os aspectos positivos do avião, deixando na sombra os negativos.

Quem são afinal os Spin Doctors, os conselheiros de imagem?

São conselheiros em comunicação, são responsáveis de relações públicas, são pessoas que transmitem informações paralelas a dizer, por exemplo, que tal empresa ameaça suspender a publicidade no canal se tal reportagem for divulgada, como aconteceu comigo, e depois essa informação revelou-se falsa. Agem em situações como a que se passou na Costa do Marfim, quando em 2004 o exército francês disparou sobre uma manifestação de civis desarmados em Abidjan, nós difundimos as imagens que provavam o erro militar e o ministério da Defesa francês criou uma célula para contactar os jornalistas e dizer-lhes que a informação era falsa, que havia gente armada entre os manifestantes. O objectivo não era a ameaça, mas a intimidação, se você aceita, cala-se. Claro que nunca irão cair no erro de censurar a reportagem, porque sabem que o tema pode ter um impacto imediato, tudo funciona por meias-palavras.

Curioso é que no mesmo dia sai uma noticia sobre a velha censura praticada pela Lusa.

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O ultimo a rir é o que ri melhor

Não, a fotografia de uma rapariga nua não é uma tentativa desesperada de dar alguma vida a este blog, mas sim provar que não é só deus que está em todo o lado.

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