"Comissão terapêutica de hospital recusa fármaco inovador a doente com cancro"
"A Ordem dos Médicos (OM) recebeu uma queixa de um clínico a quem a comissão de farmácia e terapêutica do seu hospital recusou a prescrição de um medicamento inovador a um doente com cancro. (...)
Sem querer adiantar qual é o hospital em causa, Jorge Espírito Santo explicou que o médico pretendia prescrever um antineoplásico a um doente com cancro, um fármaco já autorizado e usado em várias unidades de saúde, mas a comissão de farmácia rejeitou o pedido, apesar de o ter permitido para outro paciente nas mesmas circunstâncias. Um tratamento com este medicamento fica por 2500 a 3000 euros por mês. (...)
Jorge Espírito Santo nota, porém, que não há uma falta de medicamentos oncológicos nos hospitais, mas sim se sente alguma restrição à aquisição de certos fármacos inovadores.
Este problema foi pela primeira vez levantado no Verão do ano passado, depois de as administrações dos três maiores hospitais do país - o Santa Maria, o S. João e os Hospitais da Universidade de Coimbra - terem admitido que estavam a travar a entrada de medicamentos mais recentes (e por isso mais caros) para poderem cumprir o tecto máximo de aumento da despesa estipulado pelo Ministério da Saúde (quatro por cento)."
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