Para dizer a verdade nada disto é surpresa

Bush atacaria mesmo sem armas de destruição maciça

O presidente norte-americano, George W. Bush, informou o primeiro-ministro britânico em 2003 que estava decidido a invadir o Iraque mesmo sem uma resolução da ONU e sem que alguma arma de destruição maciça tivesse sido encontrada.

Citando um memorando secreto britânico, o jornal refere que o presidente norte-americano estava certo da inevitabilidade da guerra e deu a conhecer o seu ponto de vista a Tony Blair, num encontro dos dois políticos, na Sala Oval da Casa Branca a 31 de Janeiro de 2003.

Informações sobre este encontro estão contidas no relatório redigido pelo principal conselheiro de Tony Blair para a política externa, David Manning, adianta o New York Times.

"A nossa estratégia diplomática teve de ser feita em torno de planeamentos militares", refere David Manning, no documento.

"O início da campanha militar estava então prevista para o dia 10 de Março", escreve o conselheiro parafraseando o presidente George W.Bush.

Cinco dias depois do encontro Bush-Blair, o secretário de Estado, Colin Powell, deveria comparecer perante a ONU para apresentar as provas de que o Iraque constituía um perigo para o mundo, por ocultar armas não-convencionais.

O memorando, de cinco páginas, revela que ainda que Bush e Blair constataram durante o encontro que nenhuma arma de destruição maciça tinha sido encontrada no Iraque pelos inspectores da ONU.

George W.Bush referiu, consequentemente, a possibilidade de provocar um confronto, sacrificando, por exemplo um avião de vigilância norte-americano, pintado com as cores da ONU, na esperança de provocar a guerra.

Os dois dirigentes previram uma vitória rápida no Iraque, seguida de uma transição política complicada mas possível de gerir, refere o New York Times.
A guerra contra o Iraque não começou a 10 mas a 20 de Março de 2003 depois de terminado ultimato norte-americano (de 48 horas) para que o presidente iraquiano, Saddam Hussein, abdicasse e abandonasse o país.

O ataque aéreo deu-se sobre Bagdad e teve como objectivos alvos onde se encontrariam, alegadamente, líderes iraquianos.

Agência LUSA


Esta notícia passou-me completamente ao lado no dia 27, encontrei-a aqui e retirei-a daqui



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